Manutenção preventiva de SPDA: por que ela é mais barata (e segura) que a corretiva

Evitar o problema sempre custa menos do que remediar

Em muitos edifícios, o sistema de proteção contra descargas atmosféricas (SPDA) é tratado como um item “instalado e esquecido”. Ou seja: só se lembra dele quando há problema — e, nessa hora, o custo é alto. Danos materiais, processos judiciais, perda de equipamentos, negativas de seguro e até risco à vida. A manutenção preventiva, nesse cenário, surge como o caminho mais seguro, técnico e econômico.

Prevenir custa menos. Não apenas financeiramente, mas também do ponto de vista da gestão de riscos. Ao manter o SPDA sempre revisado, com cabos íntegros, conexões firmes e aterramento dentro dos padrões, é possível evitar falhas graves — e eliminar o susto que vem junto com a tempestade.

A seguir, entenda por que vale a pena investir em manutenção preventiva, o que ela inclui, como ela reduz os custos e por que esse é o modelo mais inteligente para condomínios, empresas e residências com para-raios instalados.

Qual é a diferença entre manutenção preventiva e corretiva?

A manutenção preventiva é programada. Ela acontece de forma periódica, mesmo que o sistema pareça estar funcionando normalmente. O objetivo é prevenir desgastes e detectar falhas ocultas antes que elas causem danos reais.

Já a manutenção corretiva ocorre depois que o problema apareceu — ou pior, depois que os prejuízos já aconteceram. Nesse caso, o custo financeiro e o risco envolvidos são sempre maiores.

O que envolve uma manutenção preventiva de SPDA?

Uma manutenção preventiva de qualidade deve seguir um roteiro técnico que inclui:

  • Inspeção visual completa do sistema: verificação de cabos, hastes, suportes e conexões;
  • Testes de continuidade elétrica: garantem que a corrente passará corretamente pelo sistema;
  • Medição da resistência de aterramento: identifica se o sistema ainda está eficiente na dissipação da carga;
  • Verificação de dispositivos de proteção (DPS): garante que ainda estão funcionando;
  • Análise de alterações na estrutura do prédio: reformas, antenas, placas solares, etc.;
  • Emissão de laudo com ART, quando necessário.

Essa rotina permite identificar e corrigir pequenos problemas antes que eles se tornem falhas críticas.

Benefícios da manutenção preventiva

  1. Redução de custos com reparos: Problemas detectados no início exigem menos peças, menos mão de obra e menor tempo de parada.
  2. Evita prejuízos com queima de equipamentos: Ao garantir que o SPDA e o aterramento funcionam corretamente, evita-se a entrada de surtos que danificam aparelhos eletrônicos.
  3. Prolonga a vida útil do sistema: Materiais bem conservados duram mais e não precisam ser substituídos com tanta frequência.
  4. Previne riscos à vida: Um SPDA falho pode colocar pessoas em perigo. A prevenção evita acidentes.
  5. Garante validade do laudo técnico: A manutenção preventiva permite manter o laudo sempre atualizado — e isso protege legalmente o responsável pelo imóvel.
  6. Protege o imóvel em fiscalizações e seguros: Em caso de auditorias, perícias ou sinistros, o histórico de manutenções preventivas mostra zelo e conformidade.

Por que a corretiva é sempre mais cara

Quando o sistema falha, o conserto inclui não apenas a reparação física, mas:

  • Diagnóstico emergencial (que custa mais);
  • Compra urgente de materiais (sem negociação);
  • Danos causados por surtos (equipamentos queimados);
  • Responsabilização jurídica por falhas no sistema;
  • Negativas de seguro por laudo vencido;
  • Multas ou interdições por órgãos públicos.

Ou seja, a economia por “deixar pra depois” pode custar dezenas de vezes mais do que uma manutenção preventiva programada.

Com que frequência fazer a preventiva?

A recomendação é seguir os prazos da NBR 5419, que determina inspeções de:

  • 3 em 3 anos para imóveis comuns;
  • 1 vez ao ano para locais com circulação intensa;
  • A cada 6 meses para locais críticos.

No entanto, se houver reformas, alterações na cobertura, instalação de novos dispositivos elétricos ou mudanças no solo, uma nova manutenção deve ser feita, independentemente do prazo anterior.

Como a Instalapar atua na manutenção preventiva

A Instalapar oferece planos e atendimentos personalizados para manutenção preventiva de SPDA, com foco em:

  • Agilidade e confiabilidade técnica;
  • Relatórios completos com fotos e medições;
  • Profissionais registrados e emissão de ART;
  • Correção imediata de falhas detectadas;
  • Lembretes automáticos de prazos futuros.

Atendendo Curitiba e região metropolitana, a empresa entrega soluções que unem conformidade normativa, economia e segurança real.

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