Locais com alta ocupação não podem correr riscos elétricos
Quando se pensa em descargas atmosféricas, a imagem mais comum é de um raio atingindo uma árvore ou um poste em campo aberto. Mas o que muita gente não considera é que escolas e hospitais estão entre os locais mais expostos e vulneráveis. Edificações grandes, muitas vezes com estruturas metálicas, cercadas por áreas abertas e com grande fluxo de pessoas diariamente — tudo isso cria o cenário ideal para a necessidade de um sistema de proteção contra descargas atmosféricas (SPDA) bem projetado e mantido.
A ausência desse sistema não representa apenas um risco físico — pode comprometer a continuidade de serviços, causar danos estruturais e gerar responsabilidade jurídica para os gestores. Por isso, a Instalapar, especialista em SPDA, reforça: escolas e hospitais devem estar sempre protegidos e em conformidade com as normas técnicas vigentes.
A seguir, entenda por que esses espaços exigem atenção redobrada.
O que faz de escolas e hospitais áreas de risco
Ambientes como escolas e hospitais reúnem características que aumentam consideravelmente os riscos de impactos de descargas elétricas:
- Alta ocupação diária com circulação constante de pessoas;
- Sistemas elétricos complexos, com painéis, centrais de energia e TI;
- Equipamentos sensíveis e de alto custo, como aparelhos médicos ou laboratórios de informática;
- Estruturas geralmente elevadas, com coberturas metálicas ou torres que favorecem a incidência de raios.
Além disso, são locais onde falhas elétricas têm impacto imediato. A paralisação de um sistema hospitalar pode colocar vidas em risco. Já em escolas, interrupções podem afetar diretamente a segurança dos alunos, dificultando saídas de emergência, iluminação e comunicação interna.
SPDA é exigência legal, não apenas uma recomendação
A NBR 5419, norma brasileira que regula os sistemas de proteção contra descargas atmosféricas, define critérios rigorosos para a instalação, manutenção e inspeção desses sistemas. De acordo com essa norma, locais com grande concentração de pessoas — como escolas, universidades, creches, hospitais, clínicas e postos de saúde — devem obrigatoriamente contar com sistemas de proteção adequados.
Isso inclui:
- Captores de raio posicionados corretamente na edificação;
- Condutores de descida dimensionados e fixados de forma segura;
- Malha de aterramento eficiente, para dissipação da corrente elétrica;
- Dispositivos de proteção contra surtos (DPS) nos quadros elétricos.
Além da instalação, é necessário apresentar laudos técnicos atualizados e ART (Anotação de Responsabilidade Técnica) assinada por engenheiro habilitado, comprovando a segurança do sistema.
O impacto de uma descarga elétrica em ambientes essenciais
Imagine um hospital com equipamentos de UTI operando em uma noite chuvosa. Uma descarga elétrica atinge a edificação. Sem SPDA ou DPS, o raio percorre os sistemas metálicos e elétricos, queima placas, derruba servidores e compromete equipamentos de suporte à vida. Isso já aconteceu — e os prejuízos não são apenas financeiros.
Em escolas, os danos também são relevantes. Além do risco à integridade física dos alunos e funcionários, as consequências incluem:
- Interrupção das aulas;
- Danos a sistemas de climatização e informática;
- Queima de centrais telefônicas e internet;
- Prejuízos ao sistema de segurança e monitoramento.
Tudo isso pode ser evitado com uma análise técnica bem feita, um projeto de SPDA adequado e inspeções periódicas, garantindo que o sistema funcione conforme o previsto.
Mais do que segurança: confiabilidade e responsabilidade institucional
Hospitais e escolas são instituições que representam mais do que prédios. São espaços de confiança coletiva, onde o público espera não apenas conforto, mas segurança plena. Quando esses ambientes investem em proteção elétrica de qualidade, também demonstram responsabilidade social, técnica e legal.
Além disso, muitos contratos com o poder público exigem comprovações técnicas de segurança — incluindo laudos atualizados de SPDA, sob risco de penalidades ou impossibilidade de renovação de convênios.
A negligência pode custar caro. Em casos de acidentes causados por descargas elétricas, a instituição pode ser responsabilizada civil e criminalmente pela omissão em adotar medidas de proteção previstas em norma técnica.
Como garantir proteção completa e confiável
A proteção ideal começa com um projeto técnico. É preciso avaliar a estrutura, o tipo de cobertura, os sistemas elétricos e a localização geográfica para definir o nível de proteção necessário.
Depois disso, a instalação deve ser feita por equipe especializada, com materiais homologados e aterramento conforme os parâmetros da NBR 5419. Uma vez finalizada, é preciso manter:
- Inspeções regulares, especialmente antes do início das temporadas de chuvas;
- Manutenções preventivas e ajustes nos componentes;
- Atualização de laudos técnicos e ARTs;
- Medições de aterramento e checagem dos DPS.
Essas ações garantem que o sistema funcione no momento em que for necessário — mesmo que esse momento nunca ocorra.
A atuação da Instalapar em escolas e unidades de saúde
A Instalapar realiza instalação, vistoria, manutenção e regularização completa de SPDA para escolas, hospitais, clínicas, postos de saúde, universidades e centros educacionais.
Seus serviços incluem:
- Projetos técnicos personalizados, com base na NBR 5419;
- Instalação de SPDA com captores, descidas e aterramento adequado;
- Implementação de DPS e integração com o sistema elétrico do imóvel;
- Emissão de laudo técnico completo, com fotos e medições;
- Registro da ART no CREA;
- Manutenções periódicas com cronograma definido, evitando falhas e vencimentos.
A atuação da empresa é voltada à prevenção de riscos, ao cumprimento legal e à continuidade de serviços essenciais. Escolas e hospitais protegidos operam com mais tranquilidade, com garantia de segurança para todos que frequentam esses espaços.